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voando baixo

Cofundador do Google investe mais de US$ 100 milhões em carros voadores

Como parte do esquema sigiloso, os funcionários da Zee.Aero se referem a Page como “GUS”, uma abreviação de “Guy UpStairs” (o cara de cima) | Justin Sullivan
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Como parte do esquema sigiloso, os funcionários da Zee.Aero se referem a Page como “GUS”, uma abreviação de “Guy UpStairs” (o cara de cima) (Foto: Justin Sullivan /AFP)

O cofundador do Google Larry Page investiu secretamente mais de US$ 100 milhões na construção de carros voadores, segundo a agência de notícias financeiras Bloomberg.

Page apoiou a empresa Zee.Aero ao mesmo tempo em que se empenhou para manter em segredo o seu envolvimento, de acordo com a reportagem, que citou fontes próximas à startup de carros voadores lançada em 2010.

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“Baseada no coração de Silicon Valley, a Zee está desenvolvendo uma nova forma revolucionária de transporte”, diz a empresa no seu site, que convida pessoas com habilidades de engenharia a se candidatarem a vagas de emprego.

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A Zee está “trabalhando na interseção da aerodinâmica, da fabricação avançada e da propulsão elétrica”, afirma o site.

Segredo

Como parte do esquema sigiloso, os funcionários da Zee.Aero se referem a Page como “GUS”, uma abreviação de “Guy UpStairs” (o cara de cima), já que o cofundador do Google manteve por algum tempo uma sala privada no segundo andar das instalações da empresa, que tem cerca de 150 empregados, de acordo com a Bloomberg.

A agência também afirmou que Page estava apoiando uma segunda startup de carros voadores, Kitty Hawk, que começou a operar no ano passado com uma abordagem de design diferente.

Nem a Zee.Aero nem a Alphabet (controladora do Google) responderam os pedidos da AFP para comentar o assunto.

Mercado

Apesar de carros voadores serem relacionados a filmes de ficção científica, projetos na área já existem há anos. Em 2009, a empresa norte-americana Terrafugia iniciou os testes com o protótipo do seu primeiro carro voador, com autonomia de voo de mais de 700 km.

Dois anos depois, a empresa recebeu o aval do governo para comercializar o veículo híbrido. Na época, os carros estavam sendo vendidos a US$ 250 mil.

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