O primeiro drone do mundo capaz de detectar explosivos, narcóticos e outros componentes químicos a uma distância segura foi lançado. Chamada de SpectroDrone, a máquina possui um sistema criado pela empresa israelense Laser Detect Systems (LDS), e consegue identificar ameaças em um raio de quase três quilômetros, utilizando um algoritmo. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
O SpectroDrone detecta explosivos e outros materiais perigosos, em forma de gás, líquido, pó ou granel. Todas essas substâncias também podem ser analisadas pelo equipamento em tempo real, representando um papel importante no aprimoramento de medidas de segurança em diversos cenários, tanto militares quanto civis. Isso é feito por meio de uma tecnologia a laser, que, juntamente com uma câmera e o algoritmo, envia imagens de uma área assim que um perigo é detectado.
“Estamos muito entusiasmados em desvendar esta solução inovadora para aplicações de segurança e antiterror em Israel”, explica Eli Venezia, fundador e presidente da LDS. “Também estamos animados com a grande promessa que nossa tecnologia oferece para aplicações comerciais”.
“Ao executar missões de segurança, de emergência ou de vigilância em um ambiente industrial, a capacidade de substituir dinamicamente e rapidamente cargas contaminadas, por exemplo é um verdadeiro passo para frente”, diz Ran Krauss, CEO e co-fundador da Airbotics, empresa associada à LDS na produção do drone . Além de funcionar no drone, o sistema também pode ser acoplado a robôs terrestres móveis e aparelhos fixos.
Como funciona?
O drone contém raios laser de diversos comprimentos de onda, um medidor de distância a laser, uma câmera de alta resolução, espectrômetros – recursos que permitem identificar a natureza das moléculas – e algoritmos que ajudam a determinar qual é a substância analisada.
Por meio do algoritmo o sistema adquire maior sensibilidade e precisão, características necessárias para operações remotas. Isso reduz a probabilidade de erros, elevando o nível das análises químicas ao mesmo conseguido em laboratório, por exemplo.
Colaborou: Cecília Tümler