Você pode estar cansado de ver os drones no noticiário. Então, que tal aprender a pilotá-los (e usando o próprio smartphone)? Ou desvendar os segredos de uma impressora capaz de fabricar até órgãos humanos -- a impressora 3D? Estas são duas das atrações de uma feira de tecnologia que tomará conta de Curitiba no próximo sábado (15), na unidade do Novo Mundo do Senai, em Curitiba.
O Roadsec é uma feira itinerante para hackers ou e interessados em novidades tecnológicas -- mesmo aqueles sem muita experiência. Neste quinto ano de realização, terá na programação ciclo de palestras, uma competição de hacking e oficinas sobre novos aparatos tecnológicos.
Este último item, aliás, talvez seja o mais atrativo. Os visitantes poderão, por exemplo, aprender a pilotar os drones via aplicativo de celular. Também terão a oportunidade de jogar e assistir a filmes usando óculos de realidade virtual -- uma das grandes apostas da indústria do entretenimento. Quem preferir, poderá ainda montar robôs com kits Lego.
Aqueles afim de investir em um novo modelo de negócio ou em um hobby altamente tecnológico, poderão assistir ao vivo a objetos sendo impressos nas fantásticas impressoras tridimensionais -- além de receber dicas e instruções para este tipo de manufatura.
Palestras e Hackaflag
Mas esta é só uma parte da feira. um dos objetivos do evento é discutir a segurança no mundo digital. Para isso, um time de especialistas participará dos ciclos de palestras e debates. Temas como “Análise de malware para plataformas Windows”, um bate-papo conduzido por Diego Maeoka, especialista em segurança da informação da Altatech, estão em destaque.
Além disso, haverá a seletiva regional de uma disputa de hackers, a Hackaflag. Pré-inscritos testarão suas habilidade em uma simulação de invasão de sistemas -- o campeão local disputará a final em São Paulo, em novembro. O objetivo, obviamente, não é estimular as invasões, mas gerar conhecimento para criar redes cada vez mais seguras.
Inclusão
Uma das novidades do evento, que neste ano circula por 15 cidades, é abrir espaço para hackers surdos. Uma equipe de intérpretes de LIBRAS ajudará os deficientes auditivos nas palestras e oficinas e acompanhará os interessados no campeonato de hacking.