O Facebook decidiu demitir os curadores responsáveis por uma seção de notícias populares sugeridas a usuários e deixar que os algoritmos fizessem esse trabalho. A opção, no entanto, tem se provado controversa até o momento.
Leia mais sobre inteligência artificial e novas tecnologias
Na sexta-feira (26), a empresa anunciou que eliminou as vagas de seu módulo de “trendings”, a área de sua divisão de notícias em que funcionários faziam a curadoria da divisão de notícias populares para usuários da rede social – a seção não está disponível no Brasil.
No fim de semana, o agora automatizado trending topics do Facebook sugeriu uma falsa história sobre Megyn Kelly, apresentadora da Fox News, uma reportagem polêmica sobre um ataque de um comediante à conservadora Ann Coulter e também links a um artigo sobre um vídeo de um homem se masturbando com um sanduíche do Mc Donald’s.
Em um post, o Facebook defendeu a decisão e disse que, ao retirar pessoas de seu módulo de notícias, poderia operar em escala maior.
Fake
No final de semana, o trending de notícias do Facebook trazia reportagem com o seguinte título: “Fox News expõe a traidora Megyn Kelly e a demite por apoiar Hillary”. Megyn continua trabalhando na emissora e não apoiou a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos.
O Facebook removeu a reportagem, publicada por um site chamado “Ending the Fed” e ligado a uma página menos conhecida, “Conservative 101”. Os antigos editores de notícias do Facebook apenas sugeriam reportagens de sites confiáveis.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
“Esmeralda Bahia” será extraditada dos EUA ao Brasil após 9 anos de disputa