A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou a 109,7 pontos no Paraná. O índice é o mais baixo desde agosto de 2010, primeiro ano da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada no estado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio).
De acordo com a federação, a retração no consumo dos paranaenses iniciou em dezembro de 2014. A queda mais acentuada, de 22,3% em um ano, ocorreu entre as famílias com renda mensal até dez salários mínimos. Já nas famílias com rendimento superior, a ICF marcou 115,9 pontos em abril, uma redução de 19,4% ao longo de 12 meses.
Dos sete quesitos pesquisados, três estão na zona negativa, abaixo dos 100 pontos: perspectiva profissional (96,6 pontos); nível de consumo atual (87,2) e perspectiva de consumo para os próximos meses (59,3). Este último foi o que apresentou as maiores quedas, tanto no comparativo mensal, de 21,2%, quanto no anual, de 56,2%.
Cenário
Além da intenção de consumo, a pesquisa mede também a percepção dos paranaenses com relação a economia como nível de emprego, renda e crédito. Para 30,9% dos paranaenses está mais difícil conseguir um empréstimo, percepção semelhante ao mês anterior (30,7%). Há um ano, essa limitação era sentida por 19% dos consumidores.
Ao mesmo tempo, o nível de segurança no emprego caiu na comparação com o mês anterior, passando de 47,1% dos entrevistados em março para 43,3% em abril. Em abril de 2014 esse índice era de 56%.
Entretanto, a situação de renda é considerada melhor em relação ao mesmo período do ano passado para 74,3% dos consumidores. Para as famílias com rendimentos mensais de até dez salários mínimos o percentual é de 73,8% e, nas classes mais altas, de 76,5%.
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