O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (4), por meio de nota, que a intervenção no banco Cruzeiro do Sul não afeta o andamento dos negócios da instituição, "que continua a funcionar normalmente, podendo realizar todas as operações para as quais está autorizada". Segundo o BC, "em consequência, é preservada a relação dos credores e dos devedores com a instituição."
Assim, tanto os compromissos de terceiros com a instituição quanto as suas dívidas continuam a vencer nos prazos originalmente contratados", diz o BC. A autoridade monetária diz ainda que está tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro.
Com a decretação do Regime de Administração Especial Temporária (Raet), pelo prazo de 180 dias, ficam indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores das instituições. "Os resultados das apurações poderão levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e à comunicação às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis", diz o BC.
O BC informou ainda que, em dezembro de 2011, o Banco Cruzeiro do Sul respondia por 0,22% do total dos ativos do sistema financeiro e 0,35% dos depósitos. A instituição está autorizada a operar com as carteiras comercial, de investimentos e de câmbio. As operações estão concentradas nas duas agências de São Paulo e do Rio de Janeiro. Há ainda mais seis agências, nas cidades de Campinas, Salvador, do Recife, de Belém, do Macapá e de Palmas.
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