O inventor do telefone celular, Martin Cooper, acha que os aparelhos atuais estão muito complicados. "Quando se cria um dispositivo universal, que faz tudo para todos, ele não faz nada bem", disse Cooper, que trabalhou como pesquisador da Motorola, em uma conferência internacional sobre privacidade de dados realizada em Madri, na semana passada.
"Acredito que nosso futuro seja uma série de aparelhos especializados focados em uma coisa que melhore nossas vidas", explicou Cooper, hoje com 80 anos de idade. Aplicações como câmera, reprodutor de música e vídeo podem tornar o aparelho atraente, mas faz com que muitos usuários não consigam usar todos os recursos do equipamento.
O americano era engenheiro chefe da Motorola quando desenvolveu o protótipo do telefone celular. Ele fez a primeira ligação pública com um aparelho sem fio, em uma rua de Manhattan, em 3 de abril de 1973. "O primeiro modelo de telefone celular pesava um quilo e só era possível falar por 20 minutos antes que a bateria acabasse", lembra. "O que fizemos com este telefone foi criar uma revolução. Antes que o celular existisse, ligávamos para um lugar; agora ligamos para uma pessoa".
Desde a primeira ligação por celular, a popularidade dos aparelhos só aumentou. Hoje mais de quatro bilhões de pessoas possuem pelo menos um, contra apenas 300.000 em 1984.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast