Investidores poderão comprar cotas de unidade do Hard Rock Hotel no Brasil

Com 227 quartos de luxo, 114 unidades residenciais e serviços diferenciados, sempre que possível dentro da temática musical, a unidade de Fortaleza do Hard Rock Hotel tem inauguração prevista apenas para 2020. Interessados brasileiros, porém, terão a possibilidade de investir no empreendimento já neste ano, após a Copa do Mundo.

O hotel será vendido a investidores individuais e imobiliárias por meio do conceito de propriedade compartilhada, no qual são vendidas frações de cada empreendimento. Um interessado poderá adquirir cotas com valores entre R$ 63 mil a R$ 320 mil - englobando dias para uso próprio e divisão dos custos de manutenção do espaço, além da possibilidade de transitar entre as demais unidades da rede ao redor do mundo. A operação é de responsabilidade da VCI, Venture Capital Investimentos.

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Comum nos Estados Unidos, Caribe e Europa, a proposta de propriedade compartilhada foi originalmente idealizada para a compra de aeronaves particulares, mas rapidamente tornou-se um método prático e financeiramente viável na aquisição de imóveis de luxo. Somente em 2017, 250 empreendimentos de luxo foram comercializados no sistema de propriedade compartilhada nos Estados Unidos, movimentando mais de US$ 20 bilhões.

Por ora, a compra de unidades para o Hard Rock Hotel Fortaleza já está aberta para pré-venda a clientes especiais de determinadas imobiliárias. Depois da Copa do Mundo, o público em geral poderá adquirir unidades em dois sistemas diferentes: frações individuais, que englobam duas semanas de uso para cada proprietário; ou frações para grupos de 8 a 12 pessoas, que fecham uma unidade por todo o ano, de modo que cada uma pagará apenas o período de semanas em que usufruir da instalação hoteleira.

Além do valor de compra do imóvel, o proprietário irá desembolsar uma taxa mensal média de R$ 200 para gestão e manutenção do hotel, a ser realizada pela Hard Rock EUA. “As casas e os apartamentos são entregues totalmente mobiliados, decorados e equipados com eletrodomésticos, eletroeletrônicos, louças, roupas de cama, mesa e banho de alto padrão, tudo o que é necessário para uma hospedagem de luxo. Essa mesma mobília será trocada a cada cinco anos, conforme padrão da marca”, explica Samuel Sicchierolli, CEO da VCI.

O empresário lembra que não existem linhas de financiamento imobiliário para os compradores deste formato de investimento em bancos comerciais. Entretanto, para as vendas do Hard Rock Hotel Fortaleza, foi disponibilizada uma linha de crédito direta com a VCI, que permite o parcelamento em até 36 vezes com juros subsidiados e até 72 vezes com juros de mercado.

“Como o Hard Rock Hotel Fortaleza foi desenvolvido e direcionado para esse sistema, toda a documentação, regras de condomínio, sistema hoteleiro e escrituras no cartório foram feitas sob medida e dentro da legislação. É um ativo imobiliário que pode ser revendido individualmente a qualquer momento”, diz. “A principal vantagem deste tipo de empreendimento fracionado é a flexibilização do uso e a possibilidade de trocar de destino, pois o Hard Rock Hotel faz parte de um programa em que é possível intercambiar semanas com diversas residências de luxo e em mais de 130 destinos no mundo todo”.

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O empreendimento

Localizada em Lagoinha, a 90 km da capital cearense, o empreendimento oferece, além dos serviços de hospedagem, um pacote com quatro piscinas, Spa, Roxity Kids Club, Teens Club, cinco restaurantes com padrão internacional e área para prática de esportes radicais e náuticos. Para os amantes do rock, será construída uma praça inspirada no lendário Festival de Woodstock, com pontos para fotos.

O hotel também apresentará estrutura para clientes corporativos. Serão 1.322 m² de espaço destinado a reuniões. Haverá um heliponto, com o objetivo de proporcionar maior conforto e comodidade aos hóspedes.

Além da unidade de Fortaleza, a VCI é responsável pela implantação de outras duas unidades do HRH no Brasil: Ilha do Sol, no Paraná e Caldas Novas, Goiás. 

Atualizada às 14h20 com correções acerca da responsabilidade da operação de venda das cotas.