| Foto: REUTERS / Andy Buchanan

Os Rockefellers, que fizeram uma grande fortuna no setor de petróleo, e outros ricos indivíduos e entidades filantrópicas vão anunciar nesta segunda-feira (22) um compromisso de retirar um total de 50 bilhões de dólares investidos em combustíveis fósseis.

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A coalizão Global Divest-Invest anunciará novos compromissos e membros, um dia antes de 120 chefes de Estado comparecerem às Nações Unidas para falarem como seus países contribuirão para um esforço mundial para conter um perigoso aumento nas temperaturas no planeta.

Desde que o movimento para desinvestimento foi lançado há três anos, cerca de 650 pessoas e 180 instituições, incluindo 50 novas fundações, que detêm mais de 50 bilhões em ativos totais, prometeram tirar seus investimentos de combustíveis fósseis num prazo de cinco anos, utilizando uma gama de abordagens.

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Um dos signatários é o Rockefeller Brothers Fund. Stephen Heintz, representante da Standard Oil, do magnata John D. Rockefeller, disse que a medida para desinvestir no setor de combustíveis fósseis estaria em linha com os desejos do bilionário.

"Estamos bastante convencidos de que se ele estivesse vivo hoje, como um astuto homem de negócios de olho no futuro, ele estaria saindo de combustíveis fósseis e investindo em energia limpa e renovável", disse Heintz em um comunicado.

Desde janeiro deste ano o comprometimento feito por igrejas, cidades, Estados, hospitais, fundos de pensão e outras instituições nos EUA e no exterior mais do que dobrou, de 74 para 180, de acordo com a consultoria de filantropia Arabella Advisors.

Um dos desinvestimentos de maior destaque no setor de educação aconteceu em maio, quando a Universidade de Stanford disse que não utilizaria mais sua renda de 18,7 bilhões de dólares para investir em companhias de mineração de carvão.

Embora algumas faculdades menores e mais liberais tenham feito anúncios desse tipo, algumas instituições maiores têm sido relutantes.

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A Universidade da Califórnia votou, na semana passada, a favor da manutenção de seus investimentos em combustíveis fósseis, frustrando um esforço de estudantes para pressionar pelo desinvestimento em petróleo, gás e carvão.