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A combinação de investigações da Lava Jato mostrando que contas abertas nos cinco maiores bancos do país foram usadas na lavagem de dinheiro e a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno, no Senado, com expectativas de uma economia menor, contribuíram para uma forte queda na Bolsa de Valores. O Ibovespa fechou o dia a 101.031 pontos, uma retração de 2,9%. O dólar fechou em queda de 0,67%, a R$ 4,1344 na venda.

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Segundo Rafael Cardoso, economista chefe da Daycoval Asset Management, nesta quinta o mercado reagiu negativamente a desidratação de última hora da reforma da Previdência e ao conturbado cenário externo.

“O recado dado para o governo é de atenção para que a articulação política não se limite ao que foi prometido anteriormente. É necessário cumprir as promessas. O mercado, desta forma, reage negativamente, pois é uma sinalização de que a articulação política ainda tem algumas rusgas. No início do governo, esse era um dos temores do mercado, que foi se minimizando ao longo do tempo, mas esse é um fato que reacende esse temor.”

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Alfonso Esparza, analista da corretora de câmbio Oanda para a América Latina, acredita que a segunda votação necessária para mudar a constituição não será tão fácil, já que os senadores pedem ao governo que cumpra suas promessas. Ele não descarta novas pressões sobre o câmbio se os ventos macroeconômicos continuarem contra.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]