O investimento em obras e serviços realizados no primeiro semestre de 2015 foi R$ 17,3 bilhões menor que em igual período do ano passado. O reflexo desse desempenho negativo foi a redução da participação da cadeia da construção no Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre do ano passado, o setor representava 10,5% do PIB nacional. Hoje, esse porcentual está em 9,9%, segundo levantamento da Ex Ante Consultoria Econômica feito a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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A indústria atribui a essa perda de investimentos o corte de 614 mil postos de trabalho no Brasil inteiro. No fim do primeiro semestre, a cadeia da construção empregava 12,2 milhões de pessoas, o equivalente a 13,2% da força de trabalho no país, segundo os dados do levantamento.

“A tendência, porém, é que esse número caia até o fim do ano, pois não há ambiente para atrair novos negócios. Ainda não colocamos o pé no fundo do poço”, afirma o diretor titular do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp, Carlos Eduardo Auricchio.

Cortes

Dentro da cadeia da construção, os segmentos que mais desempregaram foram os de construtoras e o de autoconstrução (reformas e construção de casas), com perda de 243.628 e 355.305 postos de trabalho, respectivamente.