Os investimentos publicitários no primeiro semestre deste ano cresceram 14,7% em Curitiba, em comparação com o mesmo período de 2012, segundo dados do Ibope Media. O volume de recursos passou de R$ 1,19 bilhão para R$ 1,36 bilhão.
O presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Paraná (Sinapro), Rodrigo Rodrigues, confirma que houve um incremento, mas menor porque "parte desse crescimento foi para cobrir o aumento das tabelas dos veículos de comunicação".
Ainda assim, completa, os investimentos publicitários estão em expansão e a expectativa das agências locais é fechar o ano de 2013 com um crescimento de 7% a 8% em comparação com 2012. "Curitiba, tanto pela sua importância no PIB quanto pelo alto número de pessoas inseridas nas classes A e B, está atraindo cada vez mais anunciantes", diz.
O desempenho da capital paranaense seguiu o movimento nacional, embora em um índice um pouco menor. Em todo o país, os investimentos publicitários cresceram 19%, passando de R$ 43,8 bilhões no primeiro semestre de 2012 para R$ 52 bilhões no primeiro semestre deste ano.
Canais
A televisão continua liderando o ranking dos meios preferidos para veiculação de campanhas, com investimentos de R$ 27,5 bilhões em todo o país, seguida do jornal (R$ 8,7 bilhões). Na terceira posição aparece a internet, com R$ 3,8 bilhões. Apesar de o volume estar distante dos meios tradicionais, o que chama a atenção é o crescimento dos investimentos na internet, que foi de 46% nesse primeiro semestre, em comparação com os seis primeiros meses de 2012.
Para Rodrigues, a tendência é de crescimento dos anúncios na TV aberta. Ele aposta, ainda, na expansão da publicidade nos canais fechados em decorrência do aumento do poder aquisitivo da população. E a internet, afirma, "tem crescimento constante e garantido".
Os números do Ibope Media trazem uma novidade nesse primeiro semestre. Depois de 11 anos, a Unilever volta a ocupar a primeira posição no ranking dos maiores investidores em publicidade: R$ 2,2 bilhões, 53% mais do que no mesmo período de 2012. A Casas Bahia passa a ocupar a segunda posição, com R$ 1,5 bilhão, seguida da Genomma, que aparece pela primeira vez no ranking. A empresa, que atua no setor de higiene pessoal, beleza e farmacêutica, investiu R$ 1,2 bilhão.
