Inclusão Financeira
40 milhões de pessoas foram agregadas ao consumo entre os anos de 2003 e 2009 no Brasil, segundo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Na avaliação dele, a inclusão financeira funcionou como uma reforma microeconômica no país, mas é preciso continuar a avançar neste processo.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse ontem que o Brasil precisa crescer, agora, por meio de investimentos e não mais via ampliação do crédito ao consumidor. "O ciclo do endividamento familiar é como sanfona. Abre, mas a partir de certo momento é preciso parar para poder expandir de novo", disse.
Coutinho voltou a afirmar que é preciso elevar a taxa agregada de poupança do país e que os investimentos deveriam atingir 24% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, eles representam menos de 20%. "Isso é preciso para sustentar o crescimento com estabilidade", afirmou.
O presidente do BNDES disse ainda que o país tem como um dos seus desafios facilitar o investimento estrangeiro, criando mecanismos que minimizem os riscos causados pela variação do real. Segundo ele, uma das medidas adotadas é reduzir a tributação nas debêntures de prazo longo vinculadas a projetos de infraestrutura e projetos da indústria. Luciano Coutinho participou, ontem, de almoço na Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil, em São Paulo.
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