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iPad “oficial” chega e enfrenta contrabando

Manuela (à esquerda) e Eduarda Paredes foram comprar um iPad para o pai no ParkShopping Barigüi com a mãe, Valéria | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Manuela (à esquerda) e Eduarda Paredes foram comprar um iPad para o pai no ParkShopping Barigüi com a mãe, Valéria (Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo)

Cerca de um ano depois de ser lançado nos Estados Unidos, o iPad chegou ontem ao mercado brasileiro. Ou melhor, chegou oficialmente, já que há mais de seis meses o equipamento já podia ser encontrado com facilidade nos chamados shoppings populares paulistanos, ao lado de CDs piratas e outros produtos falsificados e contrabandeados vendidos livremente na Avenida Paulista ou na região da Rua Santa Efigênia. A novidade, portanto, além da própria chegada do equipamento, é a condição de o produto vendido com a chancela da Apple competir em pé de igualdade com os produtos do "mercado paralelo".

Um modelo com capacidade de 32 GB foi lançado com o preço de R$ 2.299 na Saraiva MegaStore ou na A2YOU, loja da Apple, do Shopping Pátio Paulista. A cerca de 300 metros dali, um produto similar podia ser encontrado por R$ 1.999 – uma diferença de 15% – em um dos stands do Boulevard Monti Maré, na Avenida Paulista. Um pouco mais à frente, em uma galeria vizinha ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o modelo de 64 GB custa R$ 2,2 mil – nas lojas oficiais o produto sai por R$ 2.599.

Mesmo desejando um iPad desde que soube do lançamento do produto nos EUA, o auditor fiscal Roberto Pêra preferiu esperar para comprar o seu no varejo formal. "A nota fiscal é a garantia de procedência e a tranquilidade de se saber o que se está comprando. Não adianta achar que está economizando e não saber o que está levando para casa", justifica. Segundo ele, a diferença de preço é irrelevante, levando-se em conta a natureza do produto e a vantagem de ter a garantia do fabricante. A princípio, Pêra diz que vai usar o novo aparelho mais para lazer do que para trabalho. "Eu, que gosto de ler vários livros ao mesmo tempo, vou poder carregar mais de dez obras comigo sem todo aquele peso", diz. "Agora preciso fazer um curso para aprender a mexer em tudo", brinca.

A presença do tablet na vitrine das lojas do shopping despertou a curiosidade e reuniu vários usuários nos quiosques de "degustação". A Apple não divulgou o número de unidades colocadas à venda no mercado brasileiro. Informalmente, uma vendedora da Saraiva disse que foram vendidos mais de dez iPads no primeiro dia e garantiu que a loja tem unidades suficientes para suportar a demanda prevista até o Natal.

O repórter viajou a convite da Apple.

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