O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação sentida pela população idosa, subiu 0,92% no segundo trimestre de 2010, taxa menor do que a apurada no primeiro trimestre, quando teve alta de 2,72%. A informação foi anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o IPC-3i acumula alta de 5,10% em 12 meses. Segundo a FGV, entre as sete classes de despesa componentes do índice, as principais contribuições para a desaceleração na taxa do IPC-3i de um trimestre para o outro partiram dos grupos alimentação (de 5,80% no primeiro trimestre para 0,01% no segundo trimestre), transportes (de 3,87% para deflação de 0,62%) e despesas diversas (de 1,88% para 1,12%).
Por outro lado, os grupos saúde e cuidados pessoais (0,96% para 2,12%), vestuário (de uma deflação de 0,77% para alta de 3,58%), educação, leitura e recreação (de 0,59% para 0,74%) e habitação (de 1,11% para 1,38%) registraram aceleração ou fim da deflação em suas taxas de variação de um trimestre para o outro. O IPC-3i representa o cenário de preços em famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade e renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos.