O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou inflação de 0,27% na segunda quadrissemana de julho, depois de ter apontado alta de 0,19% na primeira quadrissemana. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou acima da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que era de 0,25%. As previsões iam de 0,21% a 0,34%. No segundo levantamento de junho, o IPC havia registrado deflação de 0,08%.
Dos sete grupos pesquisados, dois tiveram desaceleração da alta de preços em relação ao levantamento anterior: Vestuário, que passou de uma inflação de 0,63% para uma deflação de 0,05%, e Educação, que havia apresentado alta de 0,21% na primeira quadrissemana e agora apontou 0,20%.
Todos os demais grupos tiveram aceleração de preços. No grupo Habitação, os preços haviam subido 0,20% na primeira quadrissemana e tiveram alta de 0,25% na segunda quadrissemana. Em Alimentação, os preços passaram de uma elevação de 0,01% no primeiro levantamento do mês para uma alta de 0,15% na segunda pesquisa.
No grupo Transportes, os preços saíram de uma deflação de 0,12% na primeira quadrissemana de julho para uma inflação de 0,17%. O grupo Despesas Pessoais, que havia registrado alta de 0,76% no último levantamento, acelerou para 0,77%. Em Saúde, os preços haviam apresentado alta de 0,23% na pesquisa anterior e agora aceleraram para 0,34%.
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na segunda quadrissemana de julho:
Habitação: 0,25%
Alimentação: 0,15%
Transportes: 0,17%
Despesas Pessoais: 0,77%
Saúde: 0,34%
Vestuário: - 0,05%
Educação: 0,20%
Geral: 0,27%