O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), desacelerou para 0,56% na segunda quadrissemana de maio, depois de ter registrado alta de 0,64% na primeira prévia do mês. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções. Os prognósticos iam de 0,53% a 0,65%, com mediana de 0,58%. A inflação também foi menor do que a do segundo levantamento de abril, quando havia ficado em 0,61%.
Dos sete grupos pesquisados, cinco registraram desaceleração da alta de preços em relação à primeira quadrissemana de maio. Os preços do grupo Habitação, que haviam subido 0,35% no último levantamento, desaceleraram para 0,33% na segunda quadrissemana do mês. No grupo Alimentação, os preços saíram de uma alta de 0 30% na pesquisa anterior para um avanço de 0,20% na segunda prévia de maio.
O grupo Transportes, que havia registrado alta de 1,14% no último levantamento, desacelerou para 0,87%. Os preços do grupo Saúde tiveram alta de 1,36%, de 1,59% com que iniciaram o mês. No grupo Educação, os preços saíram de uma alta de 0,08% no primeiro levantamento de maio para alta de 0,06% nesta segunda quadrissemana.
Dois grupos tiveram aceleração da alta de preços. Em Despesas Pessoais, os preços passaram de uma alta de 0,88% para uma elevação de 0,91%. Finalmente, em Vestuário, os preços haviam apresentado alta de 1,02% na primeira quadrissemana e agora aceleraram para 1,13%.
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na primeira quadrissemana de abril:
Habitação: 0,33%
Alimentação: 0,20%
Transportes: 0,87%
Despesas Pessoais: 0,91%
Saúde: 1,36%
Vestuário: 1,13%
Educação: 0,06%
Geral: 0,56%
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