O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,25% em setembro. Já em agosto, o IPC havia apresentado um avanço de 0,22%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 19 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0 20% a 0,28%, o que gerou mediana de 0,25%. Na comparação com a terceira quadrissemana de setembro, o IPC teve uma alta maior, pois o índice apresentou avanço de 0,20% naquela leitura.
Habitação fechou o mês com alta de 0,28%, ante avanços de 0,44% em agosto e de 0,38% na terceira quadrissemana de setembro. Despesas Pessoais registrou alta de 0,24% em setembro, de um avanço de 0,63% em agosto e um ganho de 0,35% na terceira leitura do nono mês do ano. Saúde também permaneceu em território positivo e encerrou o mês com uma alta de 0,72%, em comparação com avanços de 0,83% em agosto e de 0,59% na terceira quadrissemana de setembro.
Alimentação teve uma baixa de 0,01% em setembro, em comparação com uma queda de 0,02% em agosto e recuo de 0,31% em terceira quadrissemana de setembro.
Transportes subiu 0,12% no fechamento de setembro, após uma queda de 0,11% em agosto e um avanço de 0,08% na terceira leitura do mês passado. Vestuário ganhou 1,11% em setembro, em relação a queda de 0,60% em agosto e avanço de 0,88% na terceira quadrissemana.
Educação fechou o mês com ganho de 0,09%, mesma taxa de agosto. Na terceira leitura de setembro, o grupo havia marcado um avanço de 0,10%.
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de setembro:
Habitação: 0,28%
Alimentação: -0,01%
Transportes: 0,12%
Despesas Pessoais: 0,24%
Saúde: 0,72%
Vestuário: 1,11%
Educação: 0,09%
Índice Geral: 0,25%
IPC-FIPE acumula alta de 2,24% no ano até setembro
O IPC-Fipe, que fechou setembro em alta de 0 25%, soma altas de 2,24% no acumulado do ano e de 4,57% no acumulado de 12 meses encerrados em setembro.
Dentre os grupos que fazem parte do IPC, o que apresentou a maior alta no acumulado do ano foi Educação (7,00%), seguido por Saúde (5,70%), Despesas Pessoais (3,11%), Alimentação (2,67%), Vestuário (2,02%), Transporte (1,30%) e Habitação (0,78%).
12 meses
Já na comparação de 12 meses terminados em setembro, a Fipe mostra que os gastos com Despesas Pessoais lideraram a lista das maiores altas no IPC, acumulando avanço de 7,84%. O grupo Alimentação veio em seguida, com 7,17%, junto Educação (7,31%). O grupo Saúde acumula acréscimo de 6,68%, Vestuário subiu 4,14%, Habitação ganhou 2,10%, e Transporte somou alta de 2,11%.