O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma deflação de 0,11% na primeira quadrissemana de abril. O número representa uma queda menor em relação ao fechamento de março, quando apresentou uma deflação de 0,17%. Na comparação com a primeira medição de março, o índice mostrou queda, já que o IPC naquele levantamento foi uma inflação de 0,06%.
O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre -0,01% e -0,17%, com mediana em -0 10%.
Os grupos Vestuário e Educação foram os únicos cuja inflação acelerou na primeira quadrissemana de abril em comparação com a última leitura de março. A inflação de Vestuário subiu para 0 52%, de 0,44%. Educação, por sua vez, avançou para uma alta de 0 18%, ante 0,13%, na mesma comparação.
Por outro lado, a inflação de Alimentação, Transportes e Saúde desacelerou na primeira leitura de abril ante o fechamento de março. Alimentação recuou para uma alta de 0,59% na primeira quadrissemana de abril, depois de ter atingido 0,77% em março. Transportes apresentou uma alta menor de 0,18% na primeira medição de abril, em comparação com a inflação de 0,28% em março. Já a inflação de Saúde desacelerou para 0,19%, de 0,25% na mesma comparação.
Habitação e Despesas Pessoais continuaram em deflação na primeira leitura de abril. A deflação do grupo de Habitação ficou em 0,65% na primeira quadrissemana de abril, após ter atingido um valor negativo de 1,05% no fechamento de março. Já a deflação de Despesas Pessoas aumentou para 1,05% na primeira leitura do mês, ante um valor negativo de 1,02% em março.
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de abril:
Habitação: -0,65%
Alimentação: 0,59%
Transportes: 0,18%
Despesas Pessoais: -1,05%
Saúde: 0,19%
Vestuário: 0,52%
Educação: 0,18%
Índice Geral: -0,11%
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast