A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força, informou nesta quinta a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice apontou alta de preços de 0,27% até a quadrissemana encerrada em 22 de fevereiro (terceira prévia do mês), taxa menor que a apurada no IPC-S da segunda quadrissemana de fevereiro, quando houve alta de 0,30%.
Das oito classes de despesa pesquisadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, entre o IPC-S de até 15 de fevereiro e o indicador de até 22 de fevereiro. Um dos principais destaques na desaceleração do IPC-S foi o grupo Educação, Leitura e Recreação cuja taxa passou de 1,69% para 1,01%. Dentro do grupo chamou a atenção o item cursos formais, no qual a alta de preços passou de 3,21% para 1,98% no período.
Despesas Diversas (de 0,50% para 0,30%), Alimentação (de 0,02% para -0,09%) e Comunicação (de 0,25% para 0,14%) também registraram decréscimos em suas taxas, da segunda para a terceira prévia de fevereiro. Nestes casos, as principais influências foram, respectivamente, de cartório (de 4,22% para 1 88%), hortaliças e legumes (de 0,66% para -2,75%) e tarifa de telefone residencial (de 0,71% para 0,37%).
O grupo Vestuário (de -0,42% para -0,14%) registrou deflação menor no período, enquanto Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,58%), Habitação (de 0,28% para 0,31%) e Transportes (de 0 28% para 0,30%) apontaram acelerações de preços. Nestes casos, os destaques foram roupas (de -0,64% para -0,31%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,16% para 0,65%), equipamentos eletrônicos (de 0,13% para 0,43%) e tarifa de transporte de van e similares (de 1,85% para 5,12%), na ordem.