Rio Após oito quedas consecutivas, terminou na última semana de julho o mais longo ciclo de deflação da história do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), criado em janeiro de 2003. Pressionado pelo fim das variações negativas de preço dos alimentos e pela alta nos preços dos combustíveis, o indicador subiu 0,06% na semana de 23 a 31 de julho.
O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro e do número registrado na semana anterior (-0,04%). A tendência é de que a taxa, divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), continue em aceleração durante o mês de agosto.
Segundo o economista André Braz, um dos coordenadores da pesquisa, os preços dos alimentos também registravam longa trajetória negativa, com uma seqüência de nove quedas, até a elevação anunciada ontem. O grupo foi pressionado pela disparada nos preços das frutas, cuja elevação mais do que dobrou (de 4 01% para 8,54%) da terceira para a quarta semana de julho. Entre os destaques, o economista citou mamão papaia (48,53%), manga (22,23%) e limão (16,30%).
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