A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,14% em agosto, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este foi o menor resultado para o índice desde a primeira semana de março deste ano, quando o IPC-S subiu 0,11%.

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Segundo a FGV, a principal contribuição para a desaceleração da taxa do indicador partiu de elevações de preços menos intensas e deflação em três das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, na passagem da terceira prévia de agosto do IPC-S para a leitura fechada do índice no mês passado. É o caso de Habitação (de 0,85% para 0,72%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0 54% para 0,43%) e Alimentação (de -0,45% para -0,71%).

Mais uma vez, o grupo dos alimentos foi destaque entre as classes de despesa pesquisadas e teve a maior influência para a taxa menor do índice. No setor de alimentação, houve quedas e desacelerações de preços em hortaliças e legumes (-7,08% para -8 54%), arroz e feijão (-1,76% para -3,49%), laticínios (-0,84% para -1,39%) e carnes bovinas (-0,41% para -0,51%).

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Os outros grupos apresentaram acelerações ou quedas mais fracas de preços. É o caso de Vestuário (de -0,27% para -0,23%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,06% para 0,26%); Transportes (de 0,18% para 0,21%) e Despesas Diversas (de 0,97% para 1,04%).

Produtos

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito do IPC-S de agosto, a FGV informou que as mais significativas quedas de preço no varejo foram apuradas no setor de alimentação. Segundo a fundação, houve deflações no tomate (-39,60%); batata-inglesa (-8,44%) e leite tipo longa vida (-3 18%).

Já as mais significativas elevações de preços foram registradas nos preços de tarifa de telefone fixo residencial (2,11%), entre outros.

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