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O Índice de Preços ao Consumir Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação do país, teve uma variação negativa de 0,07% – deflação – para o mês de julho de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça (25).
A queda ocorreu principalmente nos grupos de habitação (-0,94) e alimentos e bebidas (-0,40%), puxada pela redução da conta de energia elétrica residencial (-3,45%) e da alimentação em domicílio (-0,72%), que já havia registrado uma deflação em junho (veja na íntegra).
A redução da conta de energia elétrica residencial ocorreu, segundo o IBGE por conta da incorporação do Bônus de Itaipu nas contas de julho. Foram R$ 405,4 milhões segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que foram creditados nas faturas de consumidores das classes residencial e rural que tiveram ao menos um mês, em 2022, um consumo inferior a 350 kwh.
Por outro lado, o IPCA-15 registrou um aumento nas contas de água e esgoto (0,20%), consequência dos reajustes realizados pelas concessionárias do serviço em Belém (8,33%), Porto Alegre (3,45%) e Curitiba (8,20%). Também registraram aumentos os setores de transportes (0,63%) e de despesas pessoais (0,38%).
O resultado do IPCA-15 em julho reverte a leve alta do mesmo período do mês passado, de 0,04%.
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