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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,48% em setembro, após registrar 0,39% em agosto. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,40% e 0,51%, e levemente acima da mediana, de 0,46%.

Até setembro, o IPCA-15 acumula altas de 3,81% no ano e de 5,31% em 12 meses.

Os alimentos voltaram a registrar aumento de preços em setembro. A alta no grupo foi de 1,08% em setembro, o que resultou em mais da metade do IPCA-15 do mês. A contribuição dos alimentos para a inflação de 0,48% foi de 0,25 ponto porcentual.

Vários itens ficaram mais caros, com destaque para as carnes, que subiram 1,79% em setembro contra uma queda de 0,76% em agosto. Outros itens que pesaram mais no bolso do consumidor foram batata-inglesa (15,62%), cebola (9,00%), alho (6,08%), ovos (5,09%), tomate (4,52%), arroz (3,97%), e frango (3,46%) e pão francês(2,30%).

Habitação

O aumento nas despesas com habitação na passagem de agosto para setembro também contribuiu para a alta do IPCA-15. O grupo Habitação saiu de uma taxa de 0,28% para 0,43%.

O movimento é explicado por uma queda menos acentuada na tarifa de energia elétrica (de -0,46% em agosto para -0,05% em setembro), assim como pela aceleração no ritmo de aumento de preços de itens como aluguel residencial (de 0,43% para 0,61%), condomínio (1,06% para 1,19%), taxa de água e esgoto (de 0,65% para 0,78%) e gás de botijão (de -0,15% para 0,30%).

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