O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como a prévia da inflação, ficou em 0,28% em agosto por causa principalmente do aumento da conta de luz residencial no mês, influenciado pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que havia sido creditado nas faturas de julho.
Com isso, o índice ficou acima da deflação registrada no mês passado (-0,07%) de acordo com o levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na manhã desta sexta (25). O IPCA-15 acumula uma alta de 3,38% no ano, e de 4,24% em 12 meses.
O IPCA-15 de agosto deste ano é também maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, que foi de -0,73%.
Segundo o IBGE, a conta de luz teve um aumento de 4,59% no mês, com peso de 0,18 ponto porcentual na apuração total do índice. Ao todo, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em agosto: habitação (1,08%), saúde (0,81%), educação (0,71%), despesas pessoais (0,60%), transportes (0,23%), comunicação (0,04%) e artigos de residência (0,01%).
Por outro lado, o grupo de alimentos e bebidas teve uma queda de 0,65% por conta da deflação da alimentação em domicílio de 0,99% (com recuo nos últimos dois meses). Já fora de casa, houve um aumento de 0,22% no período.
Entre os alimentos, caíram os preços da batata-inglesa (-12,68%), do tomate (-5,60%), do frango em pedaços (-3,66%), do leite longa vida (-2,40%) e das carnes (-1,44%). No lado das altas, as frutas (1,42%) subiram de preços.
Ainda de acordo com o IBGE, apenas a cidade de Belo Horizonte teve uma queda de preços no âmbito geral (-0,18%), influenciados pela queda das tarifas de ônibus urbano (-20,91%). Já a maior variação foi registrada em Fortaleza (0,73%), por conta da alta da gasolina (5,92%) e da energia elétrica residencial (3,23%).
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