Com a desaceleração mais acentuada dos alimentos, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial de inflação do governo, subiu 0,26% em junho, abaixo do mês anterior, quando havia atingido 0,37%, informou nesta sexta-feira (5) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A inflação nos últimos 12 meses, no entanto, ficou em 6,7%, estourando o teto da meta do governo, de 6,5%. No mês anterior, o acumulado em 12 meses havia ficado exatamente igual à meta, em 6,5%.
O aumento de preços está no centro da preocupação do governo. A alta acumulada no ano até junho é de 3,15%.
O resultado da inflação em junho ficou abaixo do estimativa dos analistas, que estimavam alta de 0,33%. O intervalo das previsões é de 0,30% a 0,35%.
O IPCA é o índice oficial da inflação, utilizado pelo governo como meta para controlar a alta de preços. O centro da meta é de 4,5% ao ano, com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Ontem, o Itaú Unibanco revisou a previsão de inflação neste ano de 5,8% para 6,1% -no mês anterior, quando previa 5,6%, já havia alterado a sua projeção. A justificativa foi o câmbio. A alta do dólar afeta o preço de grãos e produtos importados.
O dólar sobe com a perspectiva de recuperação da economia dos EUA, que pode receber mais capital externo -o que significa menos dinheiro disponível para os emergentes.
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