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O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-PR) encontrou irregularidades em 11,64% dos botijões e cilindros de Gás LP(gás liquefeito de petróleo) na fiscalização feita em abril e maio no estado. Das 146 unidades, 17 não tinham a quantidade correta de gás GLP ou havia irregularidades no peso do recipiente.

O órgão visitou 120 empresas (locais que fazem o envase do gás e que revendem o produto), de acordo com a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do estado. Na fiscalização do Ipem é pesado o botijão cheio e é descontado o peso do recipiente.

De acordo com gerente de Pré-Medidos do Ipem, Sérgio Camargo, é preciso retirar todo o gás do botijão ou do cilindro para fazer a pesagem, processo denominado como decantação. Segundo Camargo, em algumas regiões do interior do estado não há como fazer a decantação e por isso existem irregularidades.

Seis das 17 irregularidades foram encontradas na região de Cascavel, no Oeste do estado. Os locais em que havia problemas foram autuados. Esses estabelecimentos têm dez dias para recorrer ao Ipem. A penalidade vai de advertência até multa de R$ 1,5 milhão.

As marcas em que foram encontradas irregularidades foram Liquigás, Copagaz, Supergasbrás, Servgás, Nacionalgás e Butano, de acordo com o Ipem.

Segundo o órgão, amostras da Servgás tiveram problemas em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, Londrina, no Norte, e Maringá, no Noroeste do Paraná. A Nacionalgás apresentou irregularidades em Curitiba e Londrina. Com relação à Liquigás, houve problemas em Curitiba e Cascavel, no Oeste do estado. A Copagaz teve problemas em Guarapuava. Nas marcas Butano e Supergasbrás foram encontradas irregularidades em Cascavel.

A Gazeta do Povo entrou contato com as empresas durante o dia. A Liquigás informou que, até o início da noite, não havia recebido uma autuação oficial do Ipem e que, por isso, não iria se possicionar sobre o assunto. Já a Copagaz divulgou, em nota, que apoia as vistorias realizadas pelo Ipem, mas que ainda não havia sido notificada oficialmente pelo instituto. Ainda segundo a empresa, laudos emitidos em maio pelo Ipem teriam apontado que todas as operações da filial, responsável pelo abastecimento de Guarapuava, foram consideradas corretas em todos os quesitos.

Até as 20h, o restante das empresas não havia retornado as ligações da reportagem.

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