A versão “modesta” do iPhone, apresentada pela Apple em março, deve chegar ao Brasil neste mês custando entre R$ 2.700 (com 16 GB de memória) e R$ 3.000 (64 GB). Nos EUA, o aparelho, voltado principalmente a mercados emergentes, sai por ao menos US$ 399 (R$ 1.410).
O chamado iPhone SE tem uma tela de 4 polegadas (equivalentes a 10 cm), menos que as 4,7 polegadas do modelo 6S, hoje o principal modelo da marca, vendido no Brasil por valores entre R$ 4.000 e R$ 4.600.
Ele também tem especificações um pouco mais baixas que os aparelhos topo de linha: a câmera frontal, usada para selfies, tem resolução de apenas 1,2 MP, por exemplo.
Com o produto, a Apple, que vive um momento de queda nas vendas de seu smartphone, tenta atrair usuários que querem celulares de telas menores e que não querem pagar tão alto para ter um produto mais atualizado.
O problema é que, no Brasil, o valor acabou ficando acima do cobrado por rivais para modelos semelhantes. Rivais como Motorola, Asus e Lenovo oferecem aparelhos intermediários competitivos por valores menores – caso do Moto X Play e do Asus Zenfone 2, por cerca de R$ 1.400.
O iPhone vem, gradativamente, perdendo espaço no país. De acordo com o instituto de pesquisas Gartner, sua participação de mercado, que era de 6,2% em 2013, caiu para 6,1% em 2014 e terminou 2015 em 4,5%.
Com isso, está atrás de Samsung (38,2%), Lenovo (19%) e LG (13,6%).
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