Vendas
Indústria prevê crescer 8% em 2010
O setor automotivo manteve a previsão de crescimento de 8% para as vendas neste ano em relação ao ano passado. De acordo com a Anfavea, a previsão é de que sejam vendidos 3,4 milhões de unidades em 2010. A estimativa considera aumento do emprego, da massa salarial e o crescimento da economia brasileira. Em 2009, os incentivos fiscais contribuíram para que o setor vendesse 3,14 milhões de unidades. Segundo o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, as vendas devem cair no fim deste mês e no início do próximo por causa da retirada dos incentivos fiscais, mas haverá uma compensação com a sustentação da renda. "As condições econômicas brasileiras de aumento no número de postos de trabalho, crescimento do PIB, de aumento da massa salarial, vão propiciar que o mercado continue crescendo", aponta Schneider.
Folhapress
Os preços dos automóveis devem começar a embutir a volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nas próximas semanas. Ontem, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, afirmou que a alta no preço final dos automóveis deve começar a ser sentida no final deste mês e início de maio. Ele, no entanto, ressalta que o aumento para o consumidor dependerá da política de vendas de cada montadora e de cada concessionária.Schneider explicou que algumas concessionárias reforçaram os seus estoques em março, quando ainda havia redução de IPI, e devem manter os preços até o final do estoque. Ele disse ainda que as alterações no preço também podem variar de acordo com o modelo e região.
"O efeito começará a ser sentido no final de abril e início de maio. Mas isso não significa que não vai ter promoção. Mas o que a gente vê é que esse processo de redução de preço por causa do IPI está no final", disse Schneider, que participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Itamaraty.
Inércia
Schneider ressaltou que o número de veículos licenciados vem alto em abril em função das vendas de março que foram registrados no começo deste mês. Segundo ele, até ontem, a média diária é de um licenciamento de quase 14 mil veículos no país. Segundo ele, as discussões com o Ministério da Fazenda para a redução definitiva de IPI para veículos menos poluentes ainda estão em curso essa medida será de médio e longo prazo porque implica pesquisas e desenvolvimento tecnológico.
O presidente da Anfavea comentou a notícia de que o governo estuda elevar a tarifa de importação de autopeças para proteger a indústria nacional. Ele disse que o aumento poderia trazer um forte impacto sobre os custos e destacou que há, inclusive, peças que não são produzidas no Brasil. "Então, não há o que proteger."
O Sindipeças solicitou ao governo a equiparação do Imposto de Importação de autopeças para as montadoras e o varejo. Atualmente, a alíquota para a aquisição de peças a serem usadas na linha de montagem é mais baixa do que a cobrada das empresas que revendem autopeças no Brasil. Schneider disse que a Anfavea ainda não conversou com o Ministério da Fazenda sobre o pleito."Precisamos olhar esse pedido de forma mais ampla. Não sei se aumento de tarifa aumenta a competitividade, que envolve outras questões como o custo tributário, de logística e do dinheiro", afirmou. O presidente da Anfavea disse que a maior parte das importações de autopeças ocorre para o mercado de reposição, mas ele admitiu que as montadoras têm aumentado as suas compras no mercado internacional.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast