Comprar no varejo paulistano ficou mais barato em julho. Após quatro meses de alta, o IPV (Índice de Preços no Varejo) caiu 0,11%, segundo a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
No ano, o IPV acumula alta de 0,72%. Nos últimos 12 meses, a variação é positiva em 2,85%.
A entidade diz que o principal responsável pela queda no indicador foi a retração no valor médio dos automóveis. Por grupo, o setor de veículos teve retração de 1,77% e foi o que mais contribuiu para a deflação do IPV.
O principal destaque da categoria veículos foi a queda de preço de automóveis novos (2,83%) e usados (0,74%), resultado influenciado pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
O setor de combustíveis e lubrificantes recuou (0,88%) pelo quarto mês consecutivo, e o setor de vestuário, tecidos e calçados teve queda de 0,62%. Outras categorias que puxaram o IPV para baixo em julho foram livrarias (1,92%), açougues (0,96%), eletroeletrônicos 0,47%), drogarias e perfumarias (0,32%) e floriculturas (0,06%).
No sentido contrário, registraram alta os segmentos feiras (4,09%), padarias (0,79%), materiais de construção (0,48%, mesmo com a prorrogação da redução do IPI), supermercados (0,21%), autopeças e acessórios (1,12%), óticas (0,90%), eletrodomésticos (0,16%), relojoarias (1,06%) e móveis e decorações (0,11%).
Responsável pelo IPV, a Fecomercio-SP representa 153 sindicatos patronais dos setores de comércio e serviços do Estado de São Paulo que respondem por 11% do PIB paulista e 4% do PIB brasileiro.
A entidade é responsável por administrar, no Estado, o Sesc (Serviço Social do Comércio) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).