A Irlanda precisa obter uma redução significativa em seus encargos da dívida, para aprovar a nova regulamentação orçamentária europeia aprovada, disse o vice-ministro das Finanças irlandês, Brian Hayes, ao jornal Sunday Business Post, no domingo. "A ideia de que poderíamos ter um referendo sem esse acordo, que garanta uma substancial negociação de nossa dívida, não seria provável", declarou Hayes ao jornal. "Teríamos que ter isso garantido antes de colocar a questão (à população) e isso está começando a ser entendido pela União Europeia, o que nos coloca em uma posição mais forte." O governo da Irlanda disse que vai esperar até que o texto final dos planos fiscais europeus estejam prontos, provavelmente no início do próximo ano, antes de decidir se será necessário um referendo para ratificar o acordo. A União Europeia disse na sexta-feira que quando nove países da zona euro ratificassem o acordo, que reforça as regras fiscais para membros do grupo, o bloco não teria necessidade de esperar pela ratificação irlandesa. No entanto, um "não" irlandês criaria problemas tanto para Dublin como para Bruxelas por cimentar a ideia de uma Europa em duas velocidades e levantar questões sobre o compromisso da Irlanda com o euro.
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