O Tesouro italiano colocou nesta segunda-feira (14) 3 bilhões de euros em bônus para cinco anos com juro de 6,29%, o máximo desde 1997, informou o Banco da Itália em nota.
No leilão anterior, de outubro, o juro dos títulos para cinco anos foi de 5,32%. A Itália esperava colocar entre 1 bilhão de euros e 3 bilhões de euros e recebeu demanda de 4,406 bilhões de euros.
Este é o primeiro leilão de dívida pública italiana desde a renúncia do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e a designação no domingo (13) de Mario Monti para o cargo, por isso que era especialmente esperado pelos mercados.
Para os analistas, o Tesouro demonstrou cautela ao comunicar que colocaria entre 1 bilhão e 3 bilhões de euros, por isso que pode ser considerada positiva a demanda alcançada.
O novo recorde do juro confirma, na opinião dos especialistas, o momento crítico da economia italiana e a necessidade de que o novo Governo comece a fazer reformas.
O jornal econômico "Il Sole 24 ore" publicou nesta segunda que o maior banco do país, o Unicredit, estimou que serão colocados em leilões cerca de 16 bilhões de títulos no médio e longo prazo até o fim do ano.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião