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A Itália não precisa de um plano de socorro para superar a crise da dívida, declarou nesta terça-feira (12) o chefe de governo italiano, Mario Monti, em entrevista à rádio estatal alemã ARD, em meio ao temor de que o país necessite de ajuda externa.

"A Itália, inclusive no futuro, não precisará de ajuda do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira" (FEEF), disse Monti.

O líder italiano desmentiu os rumores sobre um eventual contágio à Itália da crise europeia e pediu aos mercados e aos observadores que não se deixem levar por rumores.

"Entendo a associação da Itália com a ideia de país indisciplinado no passado", mas "hoje somos mais disciplinados que muitos outros países europeus", disse Monti.

"Nosso país paga, por meio de sua contribuição financeira proporcional, para ajudar a Grécia, Portugal, Irlanda e agora a Espanha. E agora também paga, através de juros extremamente altos, pela tensão nos mercados".

A Itália luta para afastar o medo dos mercados e para não se tornar o próximo país arrastado pela crise da dívida, após o socorro prometido à Espanha e antes de eleições de alto risco na Grécia, no próximo domingo, nas quais estão em jogo a permanência na zona do euro.

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