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Ivo Petris, diretor-executivo do PolloShop

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(Foto: Divulgação)

Responsável por trazer o conceito de "varejo orientado por valor" (Value Oriented Retail, ou VOR, na sigla em inglês) a Curitiba, o PolloShop completou 15 anos no último mês de julho. O diretor-executivo do estabelecimento, Ivo Petris (foto), conta ao jornalista Breno Baldrati como foi a implementação do conceito na cidade, e fala do público-alvo dos shoppings e da concorrência das duas unidades – Alto da XV e Champagnat.

Como foi a implantação do conceito VOR em Curitiba?

Pense como era Curitiba 16 ou 17 anos atrás. De shopping, tinha o Müeller. Restaurante, era só o Bologna. Hoje, as opções são imensas. Quer dizer, a cidade passou por uma transformação muito grande nos últimos 15 anos. Nossa chegada coincidiu com esse momento, e foi um conceito que deu muito certo aqui, tanto que foi imitado por concorrentes.

Quem é o público alvo?

Nosso público é o mesmo dos shoppings de marca de grife, mas apenas num momento diferente da compra. Explico: se você pensar nos gastos de uma família de classe alta, a quantidade de contas é enorme: luz, água, telefone, alimentação, compras para casa, férias, saúde, estética, educação, automóvel. Enfim, é muita coisa. Mesmo uma família com 2 filhos e renda de R$ 10 mil, por exemplo, precisa pensar com o bolso na hora de comprar. Não pode ir ao shopping toda semana e comprar uma roupa de grife. É aí que a gente entra. A filha dessa família, por exemplo, pode comprar uma blusa de R$ 30 toda semana. Um produto de qualidade, que tem tendência e acabamento, mas sem o preço das lojas de grife.

E quem é maior concorrente, os shoppings que aplicam conceito semelhante ao VOR ou os de marca de grife?

Todo mundo é concorrente. O que a gente tenta fazer é trazer o consumidor para o nosso conceito. Na categoria varejo e valor, praticamente não há concorrente em Curitiba. O Total, que se anuncia como tal, na verdade era o único centro de compras da região do Portão. Com a chegada do Palladium, ele teve que se transformar mais num shopping de varejo e valor, oferecendo maior diversidade. Mas a zona de influência primária e secundária deles é de uma renda média mais baixa. A gente entende que ele não é nosso concorrente porque está do outro lado da cidade. E hoje a segmentação dos shopping é muito ligada à zona de influência. Até devido ao crescimento de Curitiba, as pessoas já não ficam atravessando a cidade para ir ao shopping – com exceção do sábado.

E o movimento no Polloshop é maior durante ou nos fins de semana?

Sábado é sempre o melhor dia. Segundas e terças são mais tranquilas, mas isso é em qualquer shopping. Tanto que muitos fazem promoção no cinema na segunda ou na terça. Mas, com a necessidade das pessoas de almoçar fora, o perfil do movimento também mudou. Hoje, se for no shopping na hora do almoço, está sempre lotado. Ajuda muito no movimento.

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Atlético campeão

Pelo menos fora do campo o Atlético Paranaense está à frente de todos os times de futebol da Região Sul, como os gaúchos Inter e Grêmio, e o Figueirense, de Florianópolis. O rubro-negro é o representante do futebol mais bem colocado no especial 500 Maiores do Sul, da Revista Amanhã, que aponta as grandes empresas dos três estados da região. A pujança corporativa do Atlético é tanta que seu patrimônio supera em mais de 30 vezes o do Internacional, segundo time melhor colocado no ranking empresarial.

A edição completa com o ranking 500 Maiores do Sul, elaborado pela revista gaúcha em parceria com a PricewaterhouseCoopers, será divulgada no dia 31.

Terra de comércio

Pinhais, na Grande Curitiba, parece ter se tornado um polo regional de comércio atacadista e varejista. Amanhã, a rede especializada em materiais de construção Balaroti inaugura sua 19.ª loja no município. Há poucos meses, o Walmart fincou por lá sua bandeira Maxxi, de vendas no atacado, nas proximidades do concorrente Makro e do hipermercado Carrefour – estes instalados na região há mais de duas décadas.

Não é à toa, portanto, que a Convenção da Associação dos Atacadistas Distribuidores (Abad) ocorreu em Pinhais ao longo da última semana. Em 4 dias de evento, mais de 32 mil pessoas circularam pelo pavilhão do Expotrade.

Made in Brazil

A Microsoft considera um sucesso a criação do antivírus Security Essentials. Segundo o presidente da Microsoft Brasil, em todo o mundo ele já foi baixado por 3,9 milhões de pessoas. O programa, que pode ser obtido gratuitamente por qualquer usuário que tenha uma cópia original do Windows, foi desenvolvido no Brasil como parte do esforço para combater a pirataria – a ideia era criar uma vantagem que pudesse ser percebida como valor por um cliente que não gosta da ideia de pagar por software.

Nissei catarinense

A rede de farmácias Nissei (foto) está inaugurando seis lojas em cidades catarinenses, e pretende chegar a 15 unidades no estado vizinho. Os planos de expansão da rede incluem investimentos em mais oito lojas no interior do Paraná e a entrada em São Paulo. A Nissei tem 145 lojas e fatura R$ 650 milhões do ano, o que a coloca em sétimo lugar no ranking nacional de farmácias, segundo dados da Abrafarma, a associação do setor.

Já a paulista Droga Raia, que concentrava sua atuação no Paraná em 20 lojas na capital, abre mais 15 unidades no interior, começando por Londrina e Maringá. O investimento é de R$ 10 milhões. A Droga Raia é uma das cinco maiores drogarias do país, com 299 lojas e faturamento anual de R$ 1,6 bilhão.

Au-Au

Mais uma rede curitibana ganha novos endereços, desta vez na área da alimentação: a Au-Au leva seus sanduíches para o interior do Paraná. A primeira franquia de Guarapuava abre amanhã; em outubro, Londrina conhecerá o cachorro-quente mais famoso da capital. Com essas unidades, a rede vai somar 21 lojas, das quais 9 são franquias e 12 são próprias. A empresa tem 35 anos e no primeiro semestre abriu unidades em Balneário Camboriú e Joinville, em Santa Catarina.

Pratas da casa

Para contornar o "apagão" de mão de obra qualificada, a AAM do Brasil, empresa de autopeças com sede em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, está investindo na capacitação do quadro de funcionários. A empresa selecionou 45 auxiliares e operadores de produção para fazer o curso de técnico em mecatrônica. Os colaboradores foram escolhidos em processo interno, que levou em conta critérios como avaliação de desempenho, absenteísmo, tempo de casa e a busca pelo desenvolvimento pela participação em treinamentos internos.

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