Comodidade futurista
Cientistas americanos projetam mordomo 3D que corta a grama
Um grupo de cientistas especialistas em automação da Universidade de Washington State, nos Estados Unidos, projetam que em 10 anos será possível chegar do trabalho e ser recebido por um holograma 3D todos os dias, que, por meio de um programa de voz, poderá programar ações como ferver água em uma chaleira e cortar a grama do jardim. Tudo automatizado.
Além da comodidade futurista, a tecnologia empregada em casas pode servir para a segurança de crianças e pessoas idosas, como aponta a pesquisa da professora de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação Diane Cook. A cientista contou ao jornal inglês Daily Mail que a população idosa está crescendo a tal ponto, que aparelhos robóticos serão cada vez mais comuns nas residências.
Entre os dispositivos testados, estão equipamentos que ajudam idosos a se levantar, preparar sua comida, fazer chamadas telefônicas com as mãos livres e lembrar-se de tomar suas medicações. "Não está muito distante. O que precisamos desenvolver é a integração entre os aparelhos que já existem isoladamente", avalia Diane.
Cortar gastos desnecessários com programação inteligente das tomadas e interruptores, além de poupar com serviços de eletricistas e fiação já é uma realidade das casas inteligentes. Os acessórios hi-tech para o lar deixaram de ser exclusividade da classe A. Hoje, mais do que praticidade, as funções automatizadas ajudam a economizar com serviços domésticos.
Segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), os preços de sistemas automatizados caíram pela metade nos últimos sete anos, enquanto o número de projetos cresce mais de 30% ao ano.
Um dos mais recentes é um sistema de baixo custo de interruptor sem fio, que permite acender, apagar e regular a intensidade das lâmpadas remotamente, criado por seis alunos de engenharia elétrica da Universidade Positivo (UP), de Curitiba.
"Embora algumas peças sejam importadas, trabalhamos no desenvolvimento de componentes daqui. Por isso, nossas soluções atendem aos padrões e tamanhos nacionais", afirma um dos criadores, Guilherme Kmiecik.
Antigamente, para instalar um controle remoto da iluminação da casa, além de desembolsar de R$ 90 a R$ 250 pelo aparelho, era necessário contratar o serviço de um eletricista para instalá-lo e ainda promover algumas adaptações na fiação. O interruptor remoto, além de custar cerca de R$ 80, dispensa serviços adicionais.
A ideia do grupo é conseguir é captar recursos para colocar no mercado no ano que vem uma central de automação mais completa.
No aparelho ainda em desenvolvimento, além do controle da iluminação da residência, cortinas e persianas poderão ser abertas e fechadas remotamente, bem como permitir ligar ou desligar tomadas, aparelhos eletrônicos e portões.
Gasto inteligente
As despesas com energia elétrica e água também podem ser controladas com o auxílio dos dispositivos automatizados. Pelo aplicativo para celular LowCostHome, o usuário pode controlar a potência da geladeira, por exemplo.
"É possível fazer um uso mais inteligente da energia. A economia chega a 60%", avisa o desenvolvedor Célio Sandriano. Programar o aparelho, no entanto, é um pouco mais complicado. É preciso plugar um adaptador na tomada em que o eletrodoméstico está conectado.
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