A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, usou as redes sociais para comentar sobre a privatização da Eletrobras no dia do apagão que atingiu quase todo o país.| Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil.
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, associou a privatização da Eletrobras ao apagão desta terça-feira (15) que atingiu 25 estados e o Distrito Federal. A empresa, responsável por coordenar as companhias do setor elétrico nacional, foi privatizada em junho do ano passado, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

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“A ELETROBRAS FOI PRIVATIZADA EM 2022. Era só esse o tuite”, disse a primeira-dama nas redes sociais. Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já chegou a dizer que o processo de privatização da Eletrobras foi um “crime de lesa-pátria”.

Janja acompanhou Lula em viagem ao Paraguai para participar da posse do novo presidente do país vizinho, Santiago Peña. O petista ainda não se pronunciou sobre o apagão. Além da primeira-dama, governistas também vincularam a queda geral de energia à privatização da Eletrobras.

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“A conta da privatização irresponsável da Eletrobras chegou: apagão em 25 estados e no DF. Em 2020, vivemos as consequências criminosas da privatização no setor elétrico no Amapá - foram 22 dias de apagão, que afetou comércio, serviços, hospitais e escolas, gerando prejuízos incalculáveis a toda a população”, disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), no Twitter.

“No Brasil, vimos hoje o infeliz resultado da venda da Eletrobras a preço de banana no governo Bolsonaro, que comprometeu a segurança energética do nosso país!”, acrescentou o parlamentar. A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nas redes sociais que o apagão ocorreu “depois de um período de desinvestimento que precedeu a privatização da Eletrobras”.

“Faz tempo que não se falava em apagão e ele acontece justamente agora, depois de um período de desinvestimento que precedeu a privatização da Eletrobras e foco nos ganhos financeiros, inclusive com a demissão em massa de empregados capacitados e preparados para atender a empresa. A gente cantou a pedra, privatização resultaria nisso. Energia é questão de segurança. Por isso, muitos países estão reestatizando suas empresas”, disse a deputada.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), houve uma ocorrência na rede de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) que interrompeu a transmissão de 16 mil MW de carga em estados do Norte, Nordeste e Sudeste. O Ministério de Minas e Energia afirmou, em nota, que o sistema nacional de energia foi reestabelecido, às 14h30, restando ajustes pontuais a serem realizados pelas distribuidoras em algumas cidades.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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