O Instituto Riken do Japão anunciou nesta sexta-feira (28) que desenvolverá um novo supercomputador com uma capacidade computacional 100 vezes maior do que a de seu dispositivo K, que chegou a ser o mais rápido do mundo quando começou a operar em 2011.
O projeto do supercomputador terá um custo de 140 bilhões de ienes (cerca de 1 bilhão de euros). O objetivo é que o aparelho comece a funcionar no ano 2020, detalharam fontes da instituição japonesa à agência "Kyodo".
Esta nova máquina será capaz de realizar 1 quintilhão de operações por segundo, 100 vezes mais que o supercomputador K, desenvolvido em conjunto pela Riken e Fujitsu e que aparece como o mais potente do Japão e o quarto do mundo.
Espera-se que este supercomputador de nova geração possa contribuir em projetos de diversos setores, desde automação até prevenção de desastres.
O Riken, uma instituição financiada pelo governo japonês, liderará o desenvolvimento do projeto e realizará uma licitação pública para buscar possíveis sócios para o projeto.
Da mesma forma que o modelo K, o novo supercomputador será instalado na ilha artificial do porto da cidade de Kobe, ao oeste do Japão.
Nas últimas décadas, Japão e Estados Unidos lideraram a classificação dos computadores mais potentes do mundo que é elaborada pela revista especializada "TOP500", embora países como China e a Índia também tenham evoluído.