O Japão e a Europa procuraram na sexta-feira animar suas economias após o pacote de resgate a montadoras fracassar no Senado norte-americano e aprofundar a pior crise financeira em 80 anos.

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O fracasso do plano de socorro ao setor automotivo levantou temores de um colapso da indústria que acabaria com muitos empregos. As companhias afirmam que um em cada 10 empregos nos Estados Unidos estão ligados ao setor.

O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, afirmou esperar que o Banco do Japão tome medidas para prover ampla liquidez aos mercados financeiros. O governo também informou que vai ampliar o montante de recursos para recapitalizar bancos de 2 trilhões para 12 trilhões de ienes (131,1 bilhões de dólares).

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Líderes da União Européia devem apoiar um plano de estímulo econômico de 200 bilhões de euros (264 bilhões de dólares), segundo um texto da reunião de Bruxelas, apesar da resistência da Alemanha.

Céticos afirmam que o plano está muito ligado a pacotes de estímulo nacionais já anunciados.

Em um tom que parece refletir a relutância da Alemanha, o texto cita a possibilidade de que a redução do imposto sobre o setor de serviços possa ser adotada apenas pelos países que quiserem.

Nos EUA, o Senado se recusou a apoiar o plano de resgate ao setor automotivo.

"Será um Natal muito, muito ruim para diversas pessoas se levarmos em conta o que aconteceu aqui esta noite", afirmou na quinta-feira o líder da maioria no Senado, Harry Reid, democrata que apoiava o pacote.

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As bolsas de valores da Ásia e da Europa sofreram com a notícia.

GM, Ford Motor e Chrysler empregam quase 250 mil pessoas diretamente e outras 100 mil pessoas em fornecedores de autopeças também contam com a sobrevivência delas.

Mesmo a China não tem conseguido evitar o impacto da crise originada no mercado imobiliário dos EUA.

Pequim lançou um plano de estímulo de 4 trilhões de iuans (586 bilhões de dólares) em 9 de novembro e na quarta-feira anunciou o compromisso de acelerar os gastos públicos e cortes de impostos.

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