O governo do Japão anunciou nesta sexta-feira que o déficit orçamentário primário do banco central e dos governos regionais no ano fiscal de 2015 deverá encolher para 16,1 trilhões de ienes, equivalentes a 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse número é bem inferior ao déficit previsto de 25,4 trilhões de ienes no atual ano fiscal, representando 5,1% do PIB nominal.

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A projeção sugere que se a economia se recuperar e o imposto sobre vendas subir conforme previsto, o Japão pode alcançar o compromisso de reduzir à metade o déficit orçamentário primário de 2010, que foi de 6,6%.

No entanto, a estimativa para o ano fiscal de 2020 é de um déficit orçamentário primário de 11,0 trilhões de ienes, ou 1,8% do PIB, frustrando a meta de um superávit até este ano.

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As estimativas incluem os efeitos de outro aumento no imposto sobre vendas em outubro do próximo ano. Os números também assumem um crescimento real médio do PIB de cerca de 2% entre os anos fiscais de 2013 e 2022. O primeiro-ministro Shinzo Abe irá decidir se seguirá com os planos de aumentar novamente o imposto sobre vendas em dezembro.