O secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Martins Almeida, disse ontem que o governo pode não repassar à Petrobras as jazidas descobertas pelo poço Franco, no pré-sal da Bacia de Santos. Segundo ele, a descoberta do reservatório valorizou a região, ao norte de Tupi, que pode ser usada nos novos contratos de partilha propostos para o pré-sal.

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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai perfurar um segundo poço na área, batizado de Libra, que também poderá ser incluído no primeiro leilão do pré-sal, disse Almeida. Ele confirmou que a descoberta na área de Franco tem volume potencial de 20 bilhões de barris, com possibilidade de recuperação de 10%. "É uma postura bastante conservadora, mas é dessa maneira que vamos trabalhar", disse o secretário, após participar de painel sobre as perspectivas de investimentos em águas ultraprofundas no Brasil, durante a Offshore Technology Conference, em Houston.

Segundo ele, com o conhecimento dos dados geológicos da região do pré-sal da Bacia de Santos, obtidos tanto com a perfuração de Franco quanto com pesquisas sísmicas, já seria possível identificar 5 bilhões de barris que podem ser utilizados na cessão onerosa.

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