No fim de semana, uma reportagem do New York Times escandalizou os Estados Unidos. E, na noite de domingo, coube justamente ao dono do segundo mais influente jornal americano, o Washington Post, entrar em cena para desmenti-la.
Explica-se: no alvo da reportagem polêmica estavam as condições de trabalho — classificadas como “brutais” — na gigante varejista Amazon, cujo presidente executivo é ninguém menos que o empresário Jeff Bezos, dono também do Washington Post. Bezos não só saiu em defesa da companhia como, em memorando interno aos funcionários, garantiu que a história do Times foi construída com base em “anedotas”.
“O texto não descreve a Amazon que eu conheço ou os ‘Amazonianos’ com quem trabalho todos os dias. Eu acredito seriamente que qualquer pessoa trabalhando numa empresa como a descrita pelo New York Times seria louca de permanecer. Eu sei que eu deixaria uma empresa como a descrita”, disse Bezos, no texto.
O “New York Times” diz ter entrevistado cem ex e atuais funcionários da empresa. Mas Bezos garante que, com o crescimento do setor de tecnologia, as companhias estão justamente empenhadas em atrair e reter novos talentos através do estabelecimento de uma cultura corporativa positiva.
“Eu não acho que nenhuma empresa que adotasse as práticas retratadas na reportagem sobreviveria e muito menos teria sucesso neste mundo de tecnologia altamente competitivo. As pessoas que nós contratamos são as melhores entre as melhores. Essas pessoas podem ser recrutadas todos os dias por outras empresas internacionais, podem trabalhar em qualquer lugar que quiserem”, escreveu o executivo.
Denúncias
Bezos encorajou, ainda, que os funcionários informem a seus superiores — ou até a ele próprio — sobre qualquer mau comportamento ou incidente. E assegurou que a Amazon não aceita maus tratos de seus funcionários.
“Se vocês souberem de qualquer história, quero que informem o departamento de recursos humanos. Vocês também podem me enviar e-mails diretamente no jeff@amazon.com. Mesmo se for um caso raro ou isolado, nossa tolerância por qualquer falta de empatia deve ser zero”, disse Bezo.
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