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 | Priscila Forone/ Gazeta do Povo
| Foto: Priscila Forone/ Gazeta do Povo

A empresa de telefonia Algar Telecom estreou suas operações no Paraná em 2009, com a abertura de um escritório em Curitiba. Sem fazer barulho e sem trair a origem mineira, a operação deve crescer neste ano com a entrada em Maringá e Cascavel. Em entrevista ao repórter Guido Orgis, o diretor regional da companhia, Gian Carlo Brustolin (foto), conta que a empresa por enquanto quer conquistar clientes corporativos de médio porte, sem bater de frente com as grandes do setor. Com mais de 50 anos de existência, a Algar surgiu na região de Uberlândia e bateu a marca de R$ 1,2 bilhão de faturamento em 2008.Qual a estratégia para entrar no mercado local?

Começamos a estudar o mercado de Curitiba no fim de 2008. A estratégia foi focar em algumas empresas formadoras de opinião, referência em seus segmentos. Mostramos nosso jeito de fazer negócios, sem aquela agressividade comercial e sim um atendimento personalizado. E posso dizer que tivemos sucesso. Agora começamos a sondar o mercado em Maringá e Cascavel.

E a ideia é expandir a atuação para outras cidades?

Vamos buscar outras cidades sim. Estão nos nossos planos Ponta Grossa, Guarapuava, Foz do Iguaçu e cidades do litoral, isso até o fim de 2011.

Qual é o jeito de fazer negócios ao qual o senhor se refere?

Entramos para ficar. Temos a menor taxa de perda de clientes do mercado. Enquanto outras operadoras de telefonia têm rotação em torno de 10%, nós ficamos entre 1% e 2%. Fazemos um atendimento muito personalizado, com um jeito mineiro, sem ansiedade de tomar todas as operações do cliente de uma vez. Nosso foco agora está em empresas médias.

Algum serviço funciona como um bom atrativo para esse público?

Temos, por exemplo, uma numeração virtual nas mais de 300 cidades onde operamos. O cliente de Curitiba pode ter um número para receber e fazer ligações em São Paulo. É como se ele tivesse um escritório virtual.

Chegaram recentemente no Paraná a Oi, que assumiu a Brasil Telecom, e a Vivendi, que comprou a GVT. Essa competição pressiona os preços para baixo?

Não vamos conquistar os clientes só com o preço. Focamos mais na nossa maneira de atender, na personalização dos produtos. Até porque quando você entra em uma guerra de preços tem de cortar serviços.

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Sem arranhões

A regulamentação do setor portuário brasileiro, prevista para fevereiro, não deve provocar grandes mudanças nos portos paranaenses. Em seu principal ponto, a nova legislação determina que empresas privadas passem por licitação para construir e operar terminais portuários. É mais ou menos como ocorre há alguns anos no setor elétrico, em que companhias privadas (e também estatais) participam de leilões para disputar a concessão de usinas.

A interpretação predominante é que as mudanças só valem para os novos terminais. Portanto, Paranaguá e Antonina (este último arrendado até 2015 pela empresa privada Terminais Portuários da Ponta do Félix) ficam de fora. Nem mesmo o porto privado planejado para o município de Pontal do Paraná deve ser afetado. O empresário João Carlos Ribeiro, um dos proprietários, diz ter recebido a concessão em 1996. O projeto, que conta com a oposição do governo estadual, ainda está na fase de licenciamento ambiental – Ribeiro espera iniciar as obras até o fim do ano.

Prêmio em petróleo

A Oníria, uma empresa produtora de games, recebeu um prêmio da Petrobras como um dos melhores fornecedores da estatal em 2009. E o que games têm a ver com petróleo? É que a firma com sede em Londrina faz simuladores e jogos que ajudam a treinar os funcionários da Petrobras.

Aposta em imóveis

A Galvão Vendas faz aposta firme no mercado imobiliário em 2010. Até junho, a empresa pretende reunir um time de 350 corretores, quase o dobro da equipe que encerrou 2009 e muito mais numerosa do que os 8 profissionais que iniciaram as atividades há quatro anos. Eles vão trabalhar com uma carteira de 50 empreendimentos. No ano passado, a Galvão chegou à marca de 3,5 mil unidades vendidas, em parceria com 12 construtoras e incorporadoras.

Para investir

A julgar pelos movimentos iniciais de janeiro, as perspectivas para o mercado de imóveis são mesmo animadoras. A Thá vendeu em uma semana 90% do primeiro lançamento do ano na cidade, o Boulevard Iguaçu, no bairro Água Verde. Já na noite de inauguração do estande de vendas, 70% das unidades tinham sido adquiridas. E, na maioria, por investidores interessados em multiplicar seu capital sem muito risco.

Delivery

O mercado de locação de imóveis também se anuncia promissor e abre o ano com novidades. A Apolar Imóveis está lançando o serviço de "locação delivery", que leva um corretor munido de notebook à casa do cliente interessado em um aluguel superior a R$ 1,2 mil. A empresa diz que basta consultar o portfólio, passar a mão na chave para visitar o imóvel escolhido e fechar negócio.

Mais confiantes

Nada como um ano depois do outro. Pesquisa da Federação do Comércio do Paraná mostra que 83% dos empresários ouvidos estão otimistas com relação ao primeiro semestre do ano. Em janeiro de 2009, esse porcentual era de escassos 58,62%. Entre os fatores que aumentam a confiança deles, estão os investimentos para a Copa do Mundo, as eleições e a superação do pior da crise.

Gazeta na Campus Party

A Gazeta do Povo estará representada na Campus Party 2010, terceira edição da maior feira de tecnologia do Brasil, de amanhã a domingo, em São Paulo. Na quarta-feira, o editor de Esportes Leonardo Mendes Júnior participa do painel "Blogs e esportes: uma caixinha de surpresas?", sobre cobertura esportiva na internet. Também estarão no painel Marília Ruiz (Lance!) e Daniel Perrone (Globoesporte.com). A mediação será de Jones Rossi, editor da revista Galileu e ex-Gazeta do Povo. A cobertura do evento pode ser acompanhada no Blog do Minuto (www.gazetadopovo.com.br/blog/blogdominuto) e no Twitter (@gazetadopovo).

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