Jogando a toalha

A revista gaúcha Amanhã ouviu de especialistas no setor automotivo que o Rio Grande do Sul pode jogar a toalha na disputa por uma segunda fábrica brasileira da Toyota. A corrida, aliás, envolve o Paraná e pelo menos mais três estados: Santa Catarina, São Paulo e Bahia. Os gaúchos estariam em desvantagem em razão de fatores como falta de recursos humanos adequados, e logística desfavorável para escoamento da produção (o Porto de Rio Grande fica a 300 quilômetros do local cogitado para a fábrica) e para fornecimento de matéria-prima e peças, condições cruciais para o modelo Toyota de atuação. Pelos mesmos critérios, o Paraná ainda está no páreo.

Água nobre

Depois da aquisição da Energy Brands Inc. pela multinacional Coca-Cola, anunciada na quinta-feira, os boatos sobre outras negociações no setor ressurgiram imediatamente. A Energy, mais conhecida como Glaceau, é fabricante de água enriquecida com nutrientes e vitaminas. Os boatos davam conta de que a Nestlé, para concorrer com a Coca, teria adquirido a Ouro Fino, empresa de Campo Largo que atua há 50 anos no setor de água mineral. O presidente da empresa paranaense, Guto Mocellin, diz que essa é a mesma história que ronda a empresa há dois anos e continua do mesmo jeito: não tem fundamento. Nos últimos meses, a Coca-Cola também adquiriu a centenária paranaense Leão Jr. e passou a atuar com mais força na área de não-carbonados, preocupando seus concorrentes.

Estandes planejados

Ex-alunos do curso de design de interiores Profissões Inovadoras, da escola Cepdap, encontraram uma oportunidade para mostrar seu trabalho e conquistar clientes. A escola fechou uma parceria com o Salão Noiva Sul, que começou quinta-feira e acaba hoje, no Estação Embratel Convention Center. Um grupo de 17 profissionais criou a ambientação de 12 estandes do evento de acordo com a estética, a composição e a identidade da empresa expositora.

Supercomplicado

Os empresários estão mesmo preocupados com o Supersimples, o novo regime diferenciado de tributação para as micro e pequenas empresas. Em menos de 24 horas, foram ocupadas as 450 vagas oferecidas para o curso promovido pela Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap) e pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). E só pelo boca a boca, porque não houve nem tempo para divulgação do evento. Para garantir esclarecimento a todo mundo, o curso terá segunda edição, em data a ser marcada.

Concorrente de fora

Mais uma grande empresa do ramo imobiliário entra no mercado do Paraná nas próximas semanas. A Abyara Planejamento Imobiliário S.A, com forte atuação em São Paulo, está montando em Curitiba um escritório para atender a Região Sul. A companhia desenvolve quatro projetos na capital e toca obras em Londrina e Florianópolis (SC). A coordenação dos projetos ficará a cargo da arquiteta Ana Carolina Vieira, que está se desligando do grupo Irmãos Thá.

Expansão

A Abyara, corretora de imóveis inaugurada em 1995, abriu capital em julho do ano passado, como forma de captar recursos para iniciar negócios como incoporadora. No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida da empresa foi de R$ 11,8 milhões, e o lucro líquido, de R$ 3,6 milhões. Em abril, o banco norte-americano Morgan Stanley adquiriu 14,29% da companhia, impulsionando ainda mais os negócios. Além de atuar no Sul, a Abyara passará a atender a Região Nordeste, com um escritório em Salvador.

Reforço personalizado

A experiência de apenas um ano atuando em Curitiba já deu ao Votorantim Private Banking a certeza de que a praça tem potencial para receber um banco especializado em clientes de alto poder aquisitivo. Ou seja, capazes de investir acima de R$ 1 milhão. A instituição prefere não divulgar o número de contas que já conquistou no estado. Mas recentemente, a dupla de gerentes especializados em investimentos ganhou dois reforços. A meta é, em cinco anos, administrar R$ 600 milhões de 200 clientes.

Dispostos ao risco

E se engana quem pensa que o investidor paranaense é conservador. O superintendente da Votorantim Asset Management, Rogério Santos, garante que, ao contrário, ele está disposto a encarar mais riscos para ter mais rentabilidade. Há uma procura por ativos de mais retorno. Uma migração para os multimercados, por exemplo. O braço do Banco Votorantim administra R$ 18 bilhões em fundos – está entre os 10 maiores do país – dos quais, R$ 6 bilhões de seus clientes private.

Destaque para gestor de risco

As inscrições para o 1.° Prêmio Amcham de Gestor de Riscos do Ano terminam dia 4 de junho. A iniciativa é da Câmara Americana de Comércio em Curitiba. O processo de seleção analisará projetos desenvolvidos e implantados pelas empresas. A entrega do prêmio será no dia 28 de junho com a presença de Júlio Fiadi, o primeiro brasileiro a pisar nos dois pólos da Terra. As inscrições podem ser feitas pelo site www.amcham.com.br.