No mesmo ano em que, só nos Estados Unidos, pelo menos 140 bancos foram à falência arrastados pela crise mundial, o jornal britânico "Financial Times" escolheu justamente um banqueiro como "homem do ano": Lloyd Blankfein, presidente do banco de investimentos Goldman Sachs.
Segundo a publicação, o banco, que Blankfein dirige há três anos, "não só navegou a crise global de 2008 melhor que outros em Wall Street, como deve registrar lucro recorde e pagar US$ 23 bilhões em bônus à sua equipe de 31,7 mil pessoas".
O jornal ressalta, no entanto, que em 2009 o banco se tornou um "símbolo da ganância e do excesso de Wall Street", enquanto o público se revoltava com a forma como os bancos sobreviveram à crise, à custa da ajuda oferecida pelo governo dos Estados Unidos com o dinheiro dos contribuintes.
"Por todas essas razões, positivas e negativas, o Financial Times escolheu Lloyd Blakfein como Homem do Ano. Seu trabalho e sua personalidade o tornaram a face pública de Wall Street durante o seu período mais difícil desde a década de 1930", diz o jornal.
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