Investigações do governo americano revelaram que o banco JPMorgan Chase, o maior dos Estados Unidos, utilizou "esquemas manipuladores" para transformar usinas de energia deficitárias em "poderosos centros lucrativos", segundo informações publicadas pelo jornal "The New York Times".

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O jornal teve acesso a um documento confidencial do governo enviado ao banco em março que o alertava sobre possíveis penalidades por parte da agência reguladora do mercado de energia, a FERC (Federal Energy Regulatory Commission).De acordo com o "The New York Times", membros da agência reguladora pretendem recomendar que uma ação seja aberta contra o banco devido a atividades irregulares nos mercados de energia elétrica dos Estados americanos da Califórnia e de Michigan.

O documento também afirma que uma executiva sênior do banco, Blythe Masters, tinha conhecimento e aprovou esquemas realizados por um grupo operadores do mercado de energia em Houston, no Texas.

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Segundo o jornal, investigadores do órgão regulador acusaram Masters de ter negado "falsamente" sob juramento que sabia dos problemas e disseram que o JPMorgan fez "alegações falsas e enganadoras e omissões importantes" a autoridades.

Ainda não estava claro se a agência, de fato, abriria a ação contra o banco. Se levado adiante, o processo pode resultar em uma multa contra o JPMorgan e a executiva. A porta-voz do JPMorgan Kristin Lemkau afirmou ao "The New York Times" que o banco pretende se "defender vigorosamente" das acusações. "Temos sérias dúvidas de que Blythe Masters ou qualquer funcionário tenha mentido ou agido de maneira inapropriada neste caso".O JPMorgan também está envolvido em disputas com outras agências reguladoras americanas.