Brasília A taxa de juros cobrada nas linhas de crédito pessoal ajudou a derrubar os juros médios no mês de agosto. Essa taxa, que inclui as principais modalidades voltadas para os consumidores, ficou em 46,6% ao ano em agosto, contra 47% no mês anterior. Essa é a taxa mais baixa desde o início da série histórica do Banco Central, de julho de 1994.
Além da queda nos juros, também foi verificada um recuo no spread diferença entre o custo da captação das instituições financeiras e a taxa efetiva cobrada dos clientes , que passou de 36,3 pontos porcentuais para 35,3 pontos.
Os juros no crédito pessoal apresentaram em agosto uma queda de 0,7 ponto porcentual, para 49,9% ao ano. Em 12 meses, esse recuo é de 9,2 pontos percentuais. Dentro dessa modalidade está o crédito consignado desconto em folha de pagamento , que apresentou um recuo de 0,2 ponto, para 30,7% ao ano no mês passado.
A queda nessa modalidade foi determinante para o recuo das taxas para a pessoa física, já que as demais ficaram estáveis ou subiram.
Empresas
No caso das empresas (pessoas jurídicas), a taxa de juros subiu para 23,1% ao ano em agosto. Com isso, a taxa média geral, que inclui as empresas e as pessoas físicas, caiu de 35,9% ao ano em julho para 35,7% em agosto, o menor patamar desde julho de 2000.