Os analistas do mercado financeiro esperam um corte nesta semana de apenas 0,5 ponto porcentual na taxa de juros, que hoje está em 15,75% ao ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, responsável pela decisão da taxa Selic, ocorrerá hoje e amanhã. As instituições financeiras mantiveram a previsão de que até o fim do ano a taxa chegará a 14,25% ao ano.
O corte previsto é menor do que o ocorrido nas últimas reuniões do Copom. Na ata do último encontro, em abril, o Banco Central já falava em maior "parcimônia nas próximas decisões.
Além disso, o mercado tem operado com bastante volatilidade nos últimos dias devido à expectativa de um aumento maior do que esperado nos juros nos Estados Unidos. Com os investimentos nos EUA mais atrativos, deve haver menor ingresso de capitais no Brasil e em outros países emergentes.
Sobre a inflação, a expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial de preços do governo, foi mantida em 4,32%. A meta para este ano é de 4,5%. A previsão para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) passou de 3,07% para 3,17%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), a expectativa passou de 3,02% para 3,13%. A previsão para o crescimento da economia ficou praticamente estável. O boletim Focus, realizado semanalmente pelo BC, aponta para um crescimento do Produto Interno Bruto de 3,59%, contra 3,58% da semana anterior.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast