As taxas médias de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal voltaram a subir em agosto, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (11) pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP). Entre os sete bancos que participam do levantamento, a taxa média cobrada para empréstimo pessoal subiu para 5,87% ao mês em agosto, ante 5,71% ao mês em julho. A taxa equivale a um juro de 98,34% em 12 meses. Desde o início do ano, a taxa de juros média do empréstimo pessoal acumula alta de 0,60 ponto porcentual.

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As maiores altas ocorreram no HSBC, em que os juros aumentaram de 4,99% ao mês em julho para 5,99% ao mês em agosto; Safra, de 5,40% ao mês para 5,50% ao mês; Bradesco, de 6,32% ao mês para 6 34% ao mês; e Itaú, de 6,43% ao mês para 6,45% ao mês, a maior entre os bancos pesquisados. Caixa e Santander mantiveram suas taxas para esta modalidade de crédito, respectivamente 5,45% ao mês e 5,99% ao mês. O Banco do Brasil também manteve os juros e registrou a menor taxa entre os bancos para essa modalidade, com 5,39% ao mês.

A taxa média de juros do cheque especial entre os sete bancos pesquisados foi de 9,56% ao mês, superior aos 9,55% de julho. A taxa equivale a um juro de 199,20% ao ano. Desde o início do ano a taxa de juros média do cheque especial acumula alta de 0,44 ponto porcentual.

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As maiores altas foram verificadas no Bradesco, cujos juros para essa modalidade de crédito passaram de 8,87% ao mês em julho para 8,91% ao mês em agosto; e no Itaú, que aumentou os juros de 9,01% em julho para 9,03% em agosto. Os demais bancos mantiveram os juros estáveis para o cheque especial: Banco do Brasil, com 8 49% ao mês; HSBC, com 9,95% ao mês; e Santander, com 9,99% ao mês. Caixa, que manteve os juros em 8,27% ao mês, registrou a menor taxa entre os bancos pesquisados; e Safra, que também manteve os juros, em 12,30% ao mês, registrou a maior taxa entre as instituições.

A Fundação Procon-SP orienta que o consumidor fique alerta na contratação de empréstimos e evite o cheque especial. A instituição também orienta que o consumidor só recorra ao empréstimo pessoal caso a relação custo-benefício seja positiva, como para quitar dívidas de cartão de crédito, cobrir o limite utilizado no cheque especial ou para adquirir produtos ou serviços cuja taxa de financiamentos seja maior que a do empréstimo contratado.

A pesquisa foi feita no dia 2 de agosto. No caso do empréstimo pessoal, foi estipulado um prazo de contrato de 12 meses. Para o cheque especial, o prazo foi de 30 dias. Os dados se referem às taxas máximas prefixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação.