As taxas de juros ao consumidor voltaram a recuar no mês passado, mostram dados do Banco Central divulgados hoje. Em média, as operações de empréstimo para pessoas físicas cobraram juros de 36,5% ao ano, o menor número da história e uma queda de mais de dois pontos percentuais na comparação com a média de maio.
O "spread" (diferença entre quanto os bancos pagam para captar recursos e o quanto cobram na ponta) do consumidor caiu de 30,5 ponto percentual para 28,5 ponto percentual na mesma comparação, o menor valor desde dezembro de 2010. O volume de novos empréstimos concedidos a consumidores também aumentou, de R$ 537 bilhões para R$ 545,9 bilhões.
A inadimplência, que em maio atingiu a máxima histórica, recuou, mostram os dados do BC. O percentual das operações em atraso de mais de 90 dias, que estava em 7,9% no mês retrasado, caiu para 7,8% no mês passado.
A média teve queda exclusivamente por conta do recuo na calote de veículos, que se reduziu de 6,1%, máxima histórica, para 6%. A inadimplência do cheque especial aumentou de 11,3% para 11,6%, a de crédito pessoal se manteve em 5,7% e a aquisição de outros bens se elevou de 13,9% para 14,1%.
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