As taxas de juros futuros abriram em alta nesta segunda-feira, 28, sustentadas pela expectativa com a agenda forte da semana e também acompanhando o movimento do dólar. Às 9h32, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,72%, ante 15,59% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021, de 15,86%, ante 15,73%.
O mercado financeiro elevou novamente as projeções para o IPCA do ano que vem, onde está o foco de atuação do Banco Central. A taxa subiu de 5,70% para 5,87%, na oitava alta consecutiva. No caso da inflação de 2015, a mediana da Focus passou de 9,34% para 9,46%. As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) pioraram novamente e a perspectiva de retração da economia este ano passou de 2,70% para 2,80%.
Para 2016, a mediana das previsões passou de -0,80% para -1,00%. No caso da Selic, a mediana das projeções para 2016 subiu de 12,25% ao ano para 12,50% ao ano.
No exterior, mais um dado fraco da economia chinesa provoca um movimento de aversão ao risco nos mercados e eleva a demanda pelos Treasuries, fazendo os preços desses papéis subirem e, consequentemente, provocando a queda dos juros.
O lucro das maiores empresas do setor industrial da China teve retração de 8,8% em agosto ante igual mês do ano passado. Por volta das 10 horas desta manhã, a T-note de 10 anos recuava a 2,129%, de 2,166% na sexta-feira, 25.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast